Biografia

Formado pela Universidade Federal do Paraná em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas. Especializado em Commedia dell’arte pela Scuola Internazionale del’attore Comico de Reggio Emília – Itália. Mestre em Gestão do Espetáculo pela SDA Bocconi de Milão, em parceria com o Piccolo Teatro de Milão e Accademia Teatro Scala de Milão, Marino Jr é também ator, diretor de produção e diretor teatral pelo SATED – PR. Como ator, esteve em mais de 60 espetáculos entre profissionais e amadores. Responde pela Mercado de Ideias S/C empresa atuante no segmento cultural na área de produção, consultoria e gestão da cultura.

Iniciou sua carreira em 1987, na Associação Atlética Banco do Brasil. Em 1988 recebeu o Prêmio FITAP de teatro amador como ator revelação daquele ano por sua atuação em “Sonho de uma noite de verão” de William Shakespeare. Neste mesmo grupo realiza seus primeiros trabalhos de direção teatral: “A Tempestade” de William Shakespeare em 1993, “A Mais Forte” e “O Paria” de August Strindberg e “O Homem do Arco-Íris” de Tabriz Vivekananda, todos em 1994.

Em 1995 recebeu sua primeira indicação ao Troféu Gralha Azul como melhor ator coadjuvante no espetáculo “A Casa do Terror” de João Luiz Fiani e em 1996 passa a integrar a Cia Máscaras de Teatro, uma das mais atuantes produtoras de Curitiba onde realiza a produção de mais de 100 espetáculos em seus 16 anos de existência.

Em 1997 foi selecionado para integrar o espetáculo “Aurora da Minha Vida”, de Naum Alves de Souza com direção de Gabriel Villela e produção do TCP – Teatro de Comédia do Paraná e a partir de 1998, passa a realizar regularmente a direção de espetáculos do N.P.T. (Núcleo de Profissionalização Teatral da Fundação Teatro Lala Schneider). Neste período trabalha diversos autores de grande importância como: Nelson Rodrigues, Carlo Goldoni, Thornthon Wilder, Ariano Suassuna, Goethe, Peter Weiss e Tcheckov. Recebe por quatro vezes o prêmio de melhor diretor no Festival do Teatro Lala Schneider. Em 1999 recebeu o Troféu Gralha Azul de Melhor Ator para Crianças por “Circo de Balões” de Waldir Cândido.

Em 2002 foi selecionado pelo programa "ApArtes" da CAPES/MEC e cursou pós-graduação em artes cênicas com ênfase em commedia dell’arte na Itália, onde passou um período de 18 meses dividindo-se entre aulas teóricas, práticas, representações e assistência de direção ao cômico Antonio Fava, uma das maiores personalidades no campo da commedia dell´arte com incursões pela Austrália, Japão, China, Estados Unidos e Argentina.

Em 2004 foi novamente indicado ao Troféu Gralha Azul por “As Fantásticas histórias do menino Leonardo da Vinci” de Maurício Vogue. Em 2005 foi novamente premiado com o Troféu Gralha Azul como Melhor Ator Coadjuvante por “O Corcunda de Notre Dame” de Enéas Lour.

Entre 2004 e 2008 esteve ligado a várias produções cinematográficas dentro do movimento de retomada do cinema no estado do Paraná entre as quais destacamos “Heróis da Liberdade” de Lucas Amberg e “Misteryos” de Beto Carminatti e Pedro Merege. Foi selecionado como protagonista do curta metragem “Filme Vencido”, de Beto Carminatti onde viveu o cineasta russo Dziga Vertov.
Em 2006 encena "Werther" de Goethe, destaque da revista BRAVO! Que se apresenta no Espaço do Sátyros em São Paulo e na Casa da Gávea, no Rio de Janeiro. Em 2008 produz e protagoniza seu solo "Macho Não Ganha Flor" de Dalton Trevisan e que excursiona pelo país juntamente com “Desejo na Rua das Flores” de João Luiz Fiani.

Desde 2007, quando da retomada da produção de teledramaturgia em Curitiba, vem atuando nos principais episódios e projetos piloto produzidos pela afiliada TV GLOBO a RPC-TV.

Em 2009 recebe menção honrosa da Assembleia Legislativa - PR pela encenação de "Equus" de Peter Shaffer e pela maneira como transita facilmente pela comédia, pelo humor e pelo drama.

Em 2010, circula com o espetáculo "Nem Freud Explica" por São Paulo, no Teatro Folha e no Rio de Janeiro, no Teatro Glauce Rocha em temporada patrocinada pela FUNARTE juntamente com seus espetáculos solo “Macho não ganha flor” com contos de Dalton Trevisan e “Desejo na Rua das Flores” e João Luiz Fiani. No mesmo ano sobe ao palco do Teatro Guaíra em Curitiba para uma plateia de mais de 2000 pessoas para comemorar os 10 anos do espetáculo "Nem Freud Explica".

Em 2011, encena “Nossa Cidade” de Thornton Wilder e “Servidor de dois Amos” de Carlo Goldoni. No mesmo ano, através de uma Bolsa-Residência da FUNARTE, cursa o Master in Management dello Spettacolo pela SDA Bocconi de Milão, em parceria com o Piccolo Teatro de Milão e a Accademia Teatro Scala de Milão, onde tem intensa convivência com diversos centros de excelência no âmbito da produção das artes cênicas (ballet, ópera e teatro) e da música erudita.

Em 2012 encena “Don Juan” de Molière. Em 2013 adapta para o teatro a obra “Cypherpunks” de Julian Assange incluindo referencias do livro 1984 de George Orwell Circula ainda por 15 cidades do interior do Paraná com o espetáculo “A Guerra dos Fanáticos” de João Luiz Fiani com 25 atores em cena. A peça encerra a circulação no palco do Guairão.

Em 2014 participa da Mostra de Teatro Contemporâneo do Festival de Curitiba com o espetáculo “Tumba de Cães”, obra da premiada autora italiana Letizia Russo e vencedor do premio Myriam Muniz naquele ano. Durante este mesmo ano tem participação ativa durante a Conferência Municipal extraordinária de Cultura e colabora para a redação final da minuta do futuro sistema municipal de cultura.


Em 2015 excursiona novamente com “Nem Freud Explica” pelo Rio de Janeiro no Teatro Vannucci e encena o Auto da Compadecida de Ariano Suassuna incluindo no espetáculo diversas referências da commedia dell´arte italiana.

Curiosidades

Quando estreava "Aurora da Minha Vida" de Naum Alves de Souza, em 1997 com direção de Gabriel Vilella, sofreu um seqüestro relâmpago. Ficou preso no porta-malas, livrou-se e chegou a tempo de fazer o espetáculo. Entre os ilustres na platéia estava Bárbara Heliodora que tinha ido à Curitiba cobrir a estréia do espetáculo. O fato repercutiu nacionalmente em junho de 1997 através da revista ISTOÉ.

Dez anos depois em 2007, ao participar da micro-série "Doce Cobiça", produzida pela RPC-TV/GLOBO, sofreu um acidente cinematográfico quando conduzia uma charrete. As imagens em dois ângulos diferentes passaram a fazer parte da história da TV no Paraná.